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Emenda que reduziria número de Vereadores foi reprovada na Casa

por adm publicado 04/09/2018 15h25, última modificação 04/09/2018 15h25
23 de junho de 2015

Sessão movimentada na noite de hoje na Câmara Municipal, 22, com 09 indicações encaminhadas ao Executivo Municipal, 05 requerimentos, 03 projetos discutidos e votados, 01 emenda modificativa reprovada, 01 projeto retirado da pauta por solicitação do vereador e 01 recurso ao projeto reprovado.

Os requerimentos são de autoria dos vereadores Antônio Marcos “Piru” (PP) e Carmen Betti (DEM). Piru requereu do executivo cópia dos empenhos dos meses de janeiro, fevereiro e março de 2015; requer cópia dos requerimentos de cada secretaria de liberação de pães, cachorro quente e salgados diversos, juntamente com relatório diário de sua destinação. Piru ainda requereu cópia de requerimentos solicitados por cada secretaria de liberação de marmitex, juntamente com relatório diário de sua destinação e cópia das notas fiscais do processo licitatório 531/2015 com o registro de preços 029/2015.

A vereadora Carmen Betti requereu ao secretário de Saúde, Fabio Lago, informações sobre terceirizações, equipamentos da saúde e demais assuntos relacionados.

O projeto 627 de autoria do vereador Paulo Donin (PROS) que denomina próprio público municipal foi aprovado por unanimidade. O projeto lei 620 que dispõe sobre retorno agendado das consultas odontológicas de autoria do vereador Edegar dos Santos (PROS) foi aprovado em plenário.

A emenda modificativa 001 de autoria da Comissão de Justiça e Redação ao projeto lei 626 que trata de cargo efetivo, licenças médicas com remuneração foi reprovado.

E o recurso ao projeto lei 608/2015 de autoria do vereador Estaniel Pascoal (PROS) também foi reprovado na sessão.

O projeto de emenda a lei orgânica 014/2015 de autoria do vereador Messias Nogueira (PSD) que reduziria o número de vereadores a partir da próxima legislatura foi reprovada na noite de hoje pela Câmara. A matéria que tinha por objetivo extinguir pelo menos quatro cadeiras, passando de 15 para 11, obteve 09 votos favoráveis contra 06 contrários, e a matéria acabou não passando já que era necessária maioria absoluta na votação, ou seja, 10 votos.

A matéria gerou muitos debates no grande expediente, as opiniões se divergiam entre a bancada de vereadores que apoiava o projeto e os que eram contrários.

“Fizemos o nosso papel, ou seja, a matéria se encontrava arquivada na Casa, desarquivamos e trouxemos ao plenário, colocamos na pauta de votação e para apreciação de todos os vereadores, a matéria foi discutida e votada. A matéria não obteve a votação necessária e então foi reprovada. O plenário é soberano em suas decisões”, apontou o presidente Josafá.

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – Na sessão desta noite chegou à Casa de Leis em caráter de urgência o Plano Municipal de Educação (PME). O caráter de urgência foi votado e aprovado pelos vereadores e a matéria foi encaminhada as comissões da Casa. A solicitação da categoria dos profissionais da educação é que a Câmara Municipal aprove o PME já na próxima sessão, pois está atrelada a essa data o repasse de recursos federais, do Ministério da Educação, para o cumprimento de diversas metas do PME.

O presidente da Casa, Josafá Barboza (PP) preocupado com a urgência que a matéria requer, solicitou para esta terça-feira, 23, uma reunião entre as comissões da Casa e o Conselho Municipal de Educação para que haja celeridade na análise da matéria – “…dessa forma iremos abrir o debate da matéria, discutir questões pertinentes e dar celeridade a tramitação. Acompanhamos a elaboração do Plano Municipal de Educação, sabemos que  foi construído amplamente, em um debate com toda a sociedade, comunidade escolar e profissionais da educação. O PME é uma conquista do município. Os prazos estão muito apertados e vamos alinhar esse amplo entendimento entre todos os vereadores, ou seja, buscar uma forma de que o curto espaço de tempo não impeça a ampla discussão dentro do Legislativo”, assinalou.

O 1º secretário, Valdecir Vado (DEM) acrescentou sobre a responsabilidade de análise da matéria – “…temos um compromisso com a cidade, e o PME não é só um assunto de um determinado setor, é amplo, abrangente, é o futuro da educação de Primavera nos próximos dez anos. Vamos dar celeridade, porém, procurar essa ampla discussão na Casa”, afirmou.

Ressalta-se que o documento será revisado a cada três anos nas conferências municipais, e que o atendimento no prazo é importante para que o município não perca recursos do governo federal. O prazo é determinado pela lei 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação).

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