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VEREADORES DERRUBAM VETO DO EXECUTIVO. MARLI SE LICENCIA E SUPLENTE ASSUME

por adm publicado 04/09/2018 17h57, última modificação 04/09/2018 17h57
8 de Março de 2016

Na sessão na noite desta segunda-feira, 07, a pauta dos trabalhos na Casa de Leis estava exclusiva a apreciação, discussão e votação ao veto integral do executivo municipal quanto ao projeto lei 674 que dispõe sobre alteração da lei municipal n° 796/2003.

A matéria de certa forma polêmica e que repercutiu na sessão da semana passada, foi tema dos debates na noite de hoje.

O projeto lei 674 cria o Distrito Industrial na região de fundo a empresa Cargill, às margens da BR070. Nesta localidade pretende-se implantar um novo distrito industrial no município, que segundo vereadores favoráveis ao projeto, irá possibilitar a abertura no mercado imobiliário da cidade e consequentemente, a atração de novas empresas ao município que podem gerar investimentos.

O veto do executivo municipal acabou sendo derrubado por 10 votos contrários ao veto, 01 ausente e 04 votos favoráveis ao veto do executivo.

 

“…PRIMAVERA É BLINDADA NO SETOR DE COMBUSTÍVEL, DE LOTEAMENTOS E LOGÍSTICA”

 

“…quando se trata de veto,é votar uma matéria que passou por esta Casa e foi vetada.Isso não pode ser tão natural. O veto vem do prefeito e este não está merecendo tanta credibilidade, já se esqueceram do acordo no fim do ano passado quando o prefeito firmou que esta Casa fizesse a economia, ao qual devolvemos mais de R$ 600 mil e na contrapartida, a prefeitura iria colocar o mesmo montante para aquisição de equipamentos para a UPA, para atender nossa população, fizemos nossa parte mas o prefeito, cadê a parte do executivo? A outra parte não foi colocada. E se aprovarmos disseram que o executivo entra com Adin, isso considerei como uma coação, tem que ter respeito com esta Casa, respeitar o posicionamento de cada vereador, porque este plenário é soberano e sempre será. Não estou enfrentando o prefeito, estou somente exercendo minha função e observando que Primavera não pode ser blindada no comércio de combustível, de loteamentos, de logística, isso não pode ocorrer, Primavera cresceu e está acima disso. Não podemos limitar o desenvolvimento da cidade”, frisou vereador Antônio Marcos (PP) em seu discurso.

 

“…EXISTE SIM UM CARTEL QUE DOMINA A CIDADE, ESTAMOS LUTANDO CONTRA ISSO”

 

“…há um domínio em Primavera com relação a alguns setores e categorias, existe sim um cartel que domina a cidade. É quase impossível adentrar nesse núcleo e fazer com que isso e fazer uma extinção dessa cartelização, pior, a cada dia aumenta mais. Estamos batalhando, mas existe jogo de interesse, um dos motivos que observo são os interesses pessoais, as questões imobiliárias que dois ou três dominam a cidade, monopolizam, tem que ver o lado do cidadão. O cidadão de classe baixa tem que ter acesso, tem opção. Na questão alimentícia, custos elevados também, a diferença de preços de produtos é de 30 a 40% a mais em Primavera se comparando a região, os combustíveis existe o cartel, aqui temos o combustível mais alto da região. Estamos tentando mudar essa situação e o que ocorre? Trava-se tudo, estamos lutando mais existe um jogo pesado de interesse”, ponderou a vereadora Carmen Betti (PMB).

“…discordo com relação ao setor de alimentos, mas com relação ao combustível posso até concordar, realmente temos um preço muito alto praticado neste segmento. Em Rondonópolis abasteci e paguei na média de R$ 3,43 e em Primavera estamos pagando na média de R$ 4,10, está mesmo caro o combustível”, salientou o vereador Estaniel Pascoal (PR).

 

“…ENTÃO ACATAMOS COM RELAÇÃO A ESSE VÍCIO MATERIAL”

 

“…meu voto é pela manutenção do veto em virtude de notificação do Ministério Público de Primavera onde se diz que matérias a cerca de zoneamento devem para ter eficácia devem primeiro passar pelo Codeprim, em seguida, por audiência pública, por isso me posiciono a favor do veto. Então acatamos com relação a esse vício material. Primavera deve sim expandir, abrir novos loteamentos, porém, temos que trabalhar em cima desse projeto. Por essas circunstâncias estaremos votando favorável ao veto. Acredito que este projeto irá se manter sub-judice, porque a Prefeitura deve entrar com Adin na questão, e às vezes, por todo este período que ficará sendo discutido, poderia buscar outro caminho, por exemplo, com assinatura de 10 vereadores que assim poderia ser discutida no mesmo exercício a matéria novamente. Daí fazer audiência pública e então passar pelo Codeprim. Porém, se for derrubado o veto, o executivo entrando com Adin em breve todos irão constatar este recurso sendo deferido”, salientou Leo Bortolin (PSD) em seu discurso de defesa do veto.

 

“…CLASSE DOMINANTE QUE MANTÉM OS VALORES DOS IMÓVEIS LÁ EM CIMA”

 

“…sou da base do Érico, fui eleito na base e terminarei meu mandato na base, não sou duas caras. Disse ao Prefeito que iria manter o veto hoje, mas analisando as questões, defini o voto. Voto pela derrubada do veto. Porque voto dessa forma? Acredito que com o aumento da oferta iremos diminuir os valores venais dos terrenos, pensando nos cidadãos, não é admissível manter em Primavera uma classe dominante que mantém os valores dos imóveis lá em cima e o pobre sendo quase que obrigado a comprar esses terrenos por não ter opção. Está errado. O prefeito pode entrar com Adin, mas irei votar pela consciência”, disse o vereador Messias Nogueira (PSD).

LICENÇA MÉDICA – A vereadora Marli Martins (PROS) em virtude de tratamento de saúde pediu licença por um prazo de 90 dias à mesa diretora. Em seu lugar será convocado o suplente ex-vereador José Michelon (PSDB) que na próxima sessão deve assumir a função no legislativo.

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